31 de out. de 2008

CONTAS COM O PASSADO

Eu era nova demais quando o filme passou na tv. Não aguentei ver, principalmente a cena que incitam prostitutas a beijarem a personagem. Implorei pra que a Dona mãe desligasse a TV. Mesmo sendo eu uma criança, sabia a maldade contida naqueles adultos fictícios (ou não).

Agora, com a tv arrumada, pude acertar contas com o passado. Assisti o "Homem Elefante".


(Cartaz: "eu não sou um elefante, eu sou um ser humano."

Talvez, como eu sempre fui meio que defensora dos frascos e comprimidos, fiquei surpresa no auge dos meus 9 anos, com o fato de muitos lucrarem com a desgraça alheia. Aliás, esse é um dos questionamentos do médico que descobre a personagem e acaba cuidando dela.

O médico? Ah, meus caros, é o ma-ra-vi-lho-so canibal ator:



Magnífica atuação, como sempre.

O filme trata de um caso verídico que ocorreu em Londres. É bem interessante. O que faz o filme mais charmoso na minha opinião, é que ele é em preto e branco. Eu sou fã de preto e branco.

Bom, o caso é que se você não viu, veja. (Igual o Silvio Santos :mà oiiiiii!)

É um filme muito bonito.

30 de out. de 2008

DESCULPEM A FUTILIDADE

Mas eu preeciso comemorar uma coisa. Pedi pra Dona mãe modificar um vestido que tenho há anos mas nunca o usei pq ele tem babados no fim do vestido, fazendo um look meio Sandra Rosa Madalena.

E fora que com a pancinha que eu estava, ele marcava demais. Não queria responder pela milionésima vez que eu não estava grávida. Como terei mais um casamento aí na agenda, precisava usar uma roupa diferente dos outros casamentos e lembrei desse vestido. Pois bem, Dona mãe o arrumou e hoje fui fazer a "prova" do vestido.

Genteeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee!

Sem cinta, sem nada, eu entrei e o vestido não marcou NADA de pança! Mesmo. Dai fiquei pensando que com cinta o vestido até dará uma "dançadinha". Que beleza, que maravilha....

Uma coisa a menos pra pensar e digo mais: fico mais decidida a perder ainda o que me resta. Perder não, eliminar. Vai que eu acho essa pança por aí de novo, néam???

29 de out. de 2008

MORRAM DE INVEJA-BLOGUEIROS OU NÃO

Esse é um post que eu deveria pôr uma foto de pimenteira, olho grego, sete espadas ... eu sei que estou provocando toda a sorte de pessoas...... ehehehehehehe.

Take a look:

Ó meu Deus, Google? Marca registrada..... na mão da Débora.... que seria isso?

Devagarzinho é mais totoso:


Oi, vcs 'tão bem? Como têm passado? E aí, tem alguma novidade? Eu vou bem graças a Deus.... blábláblá whiskas sachê.....


'Tá bom..... vamos desvendar:

Ganhei uma caixinha de lápis do Google. Linda. Clean. Chique. Fina.... Cool.

Como? Fácil. Vc vai ao Banco Bradesco, Agência da Silvio Romero e deposita 50 dinheiros na conta 065980-0.......

Não, antes que o Google venha aqui tomar a minha caixinha de lápis, eu esclareço que ontem, foi realizada uma palestra na Fundação da qual sou voluntária.

A palestra foi feita pelo diretor do RH do Google e os alunos adoraram o Matsuo. Ele contou todos os passos que o fizeram depois de muita insistência, garra, talento, esforço; ser um trabalhador da empresa mais querida pelos nerds/geeks internautas. Sem contar que é o Google é uma das empresas mais bem sucedidas e que mais fatura no uóórldi.

Daí, ele resolveu presentear os professores voluntários. Lindo, não?! E eu 'tô aqui boba por causa de uma caixinha de lápis tão bonitinha da Silva. Mas eu mereço. Olha só, tenho orkut desde novembro de 2004. Msn desde 2001. Blogueira há um tempão. Uso Google groups, o Picasa, agenda.... o search do google. Sem contar o Youtube que além de me divertir bastante, é usado por mim como material nas aulas que dou na Fundação e falando em aulas, (meus alunos estão de prova) sempre digo: "O Google é meus pastor e nada me faltará!"

Ai ai ai, não sei de que ângulo os meus lápis são mais bonitinhos. Assim:


Ou assim:



Ehehehehehehehehehehe.

28 de out. de 2008

DO BRASIL PRÁ O MUNDO

Meu Paim, que coisa é essa?

Tipo, não sei do que gosto mais: do tio Chico, da Mortícia, das meninas com maracas, o cantor galã com uma camisa de peito aberto......



Báti fórti u tambô
Eu quéro é tiquitiquitáááá
Báti fórti u tambô.....
Eu quéro é tiquitiquitáááááa


Juo que ouço o cantor russo falando "samba".

27 de out. de 2008

UEBA

Calor chegou, que maravilha!

Bom, fds foi uma correria só, embora no fundo não fomos passear onde queríamos. Depois de esperar alguns torturantes minutos na assistência técnica da Nokia, decidimos ir embora e só pegar o meu celular na Segunda.

Depois fomos almoçar com a família do Namorado e decidimos dar um rolê pelo Shopping Cidade Jardim que, Deus do céu, que coisa esquisita de shopping. Tudo bem que é amplo e bonito, bem ajardinado com a cobertura bem agradável... mas assim: difícil achar as lojas que vc quer e sabe que lá existem. Os acessos são mal informados aos clientes. Não conseguimos chegar ao quarto andar mesmo sabendo que ele existe.

Nhá.... pode ser o mais chique/caro de Sampa, eu passo a vez.

Fomos pra o Shopping Villa Lobos pra ver se achávamos um celular decente e barato pra mim. No estacionamento a singela placa:

Para o Shopping Villa Lobos, existem homens e abajours. Ou eles acham que todas nós aderimos à moda da saia balonê.

Eca.... Saímos sem meu celular: Namorado tinha uma emergência canina pra resolver e o único celular que era pra mim possível estava com defeito.

Resumindo a saga do celular: comprei hoje. Fui na loja Tim do véio e abaianadoShopping Tatuapé e comprei o tal. Depois fui buscar o meu que foi orçar. Um inferno aquela assistência técnica. Resolvi assim que cheguei, mandar um daqueles meus e-mails pra Nokia. Vejemos o que me responderão. E meu celular ficou orçado em 250 reals. O novo saiu 150 reals.

Peguei a caixinha do meu antigo e pûs o celular quebrado lá dentro. Os números estão gravados lá por segurança. Difícil é me acertar com o celular atual. Enfim. Percebi que qualquer celular furreca é melhor que o meu antigo. Mudernidades da vida, né?!

24 de out. de 2008

AHÁÁÁÁÁAÁÁ

Então não sou só eu que fico puta com essa situação, não é?

Sei lá, acho que virarei freguesa disso aí.

AQUI FARROUPILHA!

Meu, na boa....

Seguinte, abri a conta da minha internet (que diga-se de passagem ontem parecia feita de gelatina a conexão) e vi que cobraram a mais....

Daí liguei pra lá e era um "engano". Engano meu cocô! Queriam tungar 1/3 da próxima calça jeans que vou comprar. Desfizeram o engano e pagarei o que foi combinado.

Bom.... daí hoje batem à porta e é um careca fiscal da prefeitura dizendo que tinham denunciado minha casa por eu jogar entulho em via pública e que " uma tal de Dna Débora tinha me denunciado"....

Rááááááaááá! Precisavam ver a cara dele quando eu disse que a tal "dona Débora" era eu! Ahahahahahahahaahaha. Mas 'pera aí, não fazem concurso pra fiscal? Jesus, o cara não sabia nem ler. Enfim, mandei ele na casa do tal cara da reforma, pq esse fiscal veio devido às denúncias que fiz em Julho, Junho e Agosto. A de ontem, provavelmente será lida e fiscalizada em.... 2009.

Ele foi lá na casa do cara e o cara disse que guardava entulho na garagem e que nem era dele (mesmo ele estando reformando a casa), era dos vizinhos. O fiscal, usando do argumento de me proteger contra o mal que os meus vizinhos podiam fazer, disse pro cara que foi o pessoal do prédio quem denunciou, mas também não notificou.

E mesmo ele vendo que o pessoal da rua colocou lixo fora do horário da coleta, ele ainda argumentou que naquela ruazinha o caminhão passava de dia e na minha rua passava de noite. Expliquei pra ele que se for o caso, eu filmo a coleta de lixo pra ele ver que acontece com o MESMO CAMINHÃO. Enfim, é um frouxo. Não fez nada.

Calmamente falei pra ele: "Bom, mesmo eu mostrando pra o senhor e o senhor vendo, não notificou. Eu acho que a situação só pára quando multarem os moradores. Então, se a situação não parar, não tem problema: não será pra mim que o sr ou a prefeitura terão que dar explicações. Será pra Folha de São Paulo, Bandeirantes e etc. Porque material não me falta e nem provas. Obrigada." Virei as costas e deixei ele falando sozinho.

Ah, querendo me enrolar? Aqui, farroupilha!

23 de out. de 2008

ESCOLA QUERIDA

Pois é, o entulho continua lá na porta do colégio. Daí fiz a minha voltinha e vi o número exato da casa que jogou. Cheguei aqui, fiz a denúncia e corri no colégio pra dar o número da ocorrência uma vez que eu citei nela que a diretora da escola se prontificou a mandar ofício pra prefeitura. E, oi!, como de esperado acho que não mandaram....

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Cheguei na escola e os atendentes com aquela cara de bunda com a maior má vontade de atender, pensando que eu era uma colegial sem uniforme. De certa forma isso me fez bem ao ego. "Poxa, eu tenho 31 e pensam que tenho 15." Daí depois de algum tempo, pedi pra chamarem o meu prof de Biologia que agora é vice-diretor. Pelo meu vocabulário perceberam que eu não era colegial. Ops.

Fiquei esperando o titio Ulisse uns 15 minutos, com educação, pq percebi que ele tem milhões de coisas a resolver. Falei brevemente com ele, passei o número da denúncia e ele se admirou que dava pra fazer via internet. Aliás, vários serviços dá pra serem feitos no site da prefeitura e pasme: é super rápido o atendimento.

Batemos um papo rápido e fiquei de ir lá pra promover Fundação que sou voluntária.

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Antes disso tudo acontecer, estava saindo pra ver do almoço em casa e tinha uma rodinha de alunos na minha garagem. Óbvio que eu os expulsei educadamente dizendo que era um acordo entre eu e o Ulisse. Nem falaram nem retrucaram, apenas saíram. Senti que o clima 'tava pesado entre alguns deles.

Mais tarde vim a saber pela Maria-a-diarista-que-ri-que-nem-o-Rodela-do-programa-do-Ratinho que uma das meninas deu um tapão na cara da outra.....

E eu perdi a cena. Será que terá repeteco na saída da escola?

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'Tá, enquanto eu esperava o Ulisse, percebi por debaixo da escada que dá acesso à biblioteca, uma porção de lixo reciclado estocado. Por causa desse prof que eu não consigo jogar lixo como todo mundo: reciclo quase tudo. E pensei:"Puta merda, a escola fazendo o maior trabalho de conscientização de meio-ambiente e cidadania e uns filhos de uns cornos e de mães vadias sifilíticas vizinhos da escola, com mais idade que eles, dando esse puta mau exemplo!" (meus pensamentos são bem boca-suja ao contrário do meu vocabulário, perceberam?) (Por isso que quando vcs me perguntam se eu falo palavrão e eu respondo que sim, considerem que eu falo palavrão dentro da minha cabeça, comigo.) (louca(o) é vc antes que eu me esqueça.)

Menção honrosa: O prof é Ulisse mesmo. Não faltou nenhum S. Isso faria dele uma pessoa diferente. Mas não é. Ele é um cara que entre outras coisas como ter uma pinta gigante no braço que nós chamávamos carinhosamente de "barata, mata ela, prof." dar todo o apoio para que o aluno aprenda Biologia e nunca mais esquecer, se preocupa com cidadania. Era um cara que não dava trela pra maus alunos, não fazia amizade nem com os bons alunos. Mas respeito com a gente..... ele respeitava tanto a gente como ser humano que nunca entrou em nenhuma greve.

Eu sou da geração daquela famigerada greve que durou mais de 3 meses e os profs queriam nos usar de "cara-pintadas" pra pressionar o governo a dar o aumento salarial que eles pretendiam. Cambada!

CORÁÁÁÁÁÁGEM

Li certa vez que a palavra "coragem" vem da junção de duas palavras: coeur=coração e agir/ação.

Então corajoso é aquele que age pelo coração. Com o coração. Pondo o coração na frente de todas as ações. Ou confiando de coração nas coisas que faz?




Não sei o que é mais corajoso: se foi fazer ou se foi postar esta foto.

Só sei que neste dia meu coração transbordou de alegria.


Deus tenha piedade de mim se assustei as crianças. Amém!



Menção honrosa: os olhos da palhaça à la Amy Winehouse. Claro que não carreguei. Mas a maquiagem do Diego ficou pró. Não mostro aqui, pq sei lá... de repente os outros palhaços não curtem. É tanto artista tímido na minha vida......

P.S.: "Postei essa hoje pq só hoje recebi via e-mail do prof. Renato."

22 de out. de 2008

SOBRE O FDS

Seguinte. Pra quem não sabe os pais do Namorado são ceramistas. Por hobby. Mas acontece que eles fazem peças bonitas de verdade. Alguns pedem que eles façam e acabam comprando deles. E incentivado pelos inúmeros elogios que recebe, meu Quase-Sogro resolveu participar de um campeonato de artes promovido pelo Bunkyo.

Os critérios da premiação, a meu ver, foram duvidosos. Tinha muita coisa bonita lá, é verdade. E meu Quase-Sogro resolveu mandar 3 peças para que eles escolhessem uma. Escolheram a mais feinha das 3, na minha opinião. E na opinião dele e do Namorado e da minha Quase-Sogra.

Bom, no Domingo então, fomos ver a exposição e os meus Quase-Sogros foram buscar as peças pra levarem pra SJC. Domingo foi o último dia da exposição.

A expô contava com trabalhos de telas a óleo, cerâmica e outros tipos de arte, como quadros feitos a partir de flores prensadas ou ainda umas coisas esquisitas que não entendi bem a proposta do artista. (novidade, né? Eu não entendendo nada....)

Aqui, o fotógrafo oficial do Bunkyo conseguiu a muito custo fotografar o Quase-Sogro ao lado da peça dele:



Pûs pequenininha por alguns motivos como: se meu Quase-Sogro descobrir que este blog veiculou uma foto dele, ele ficará bem puto nervoso pq ele é tímido à beça; a foto na verdade mostra pouco mesmo e ela, por eu não ter usado flash, ficou embaçada.

A seguir, ponho algumas das peças que achei maior legal:




Esta ganhou na minha premiação pessoal, a categoria "Uóóón, tchi fofu!"
("Jóóóóó-quêi-pôôôô!")

Acredite, é cerâmica:

Não achei assim tããão maior bonita mas sei o trabalho que dá e me admirei pelas várias técnicas empregadas.

Aqui a vista do saguão onde as cerâmicas e alguns trabalhos ficaram expostos:



Telas de todos os gostos:

Carpas estilizadas.

Quadros ótimos para paredes de personalidade (leia-se "cores legais"):



Cores e demonstrações de alegria:



Foi muito legal a expô. Ocupou 3 andares do enorme Bunkyo.

Menção honrosa: tinha um grupo de estudantes que foram monitorados por uma senhora que era professora de artes. Em determinado momento, eles perguntaram o quê nas peças expostas tinha assim de mais "japa". Assim mesmo, pra uma senhora japonesa eles usaram "japa". Daí ela, educadamente, respondeu que praticamente eram influências uma vez que os artistas já eram descendentes de japoneses e os poucos japoneses nativos que contribuíram com a exposição, moravam no Brasil há muitos anos. Mesmo assim, ela ainda procurou alguns quadros pra mostrar entre cores, técnicas e traços os tais elementos "japa".

Subimos no segundo andar e a trupe já tinha chegado lá. Daí eles perguntam para a professora-monitora: "Qual é seu nome mesmo?".

Meu..... fala sério. Eram estudantes de onde? De quê? Pra quê? Prestando atenção ou borboletando? Santa paciência "japa", bátiman!div>

21 de out. de 2008

CACO ANTIBES

Tem horas que o espírito de Caco Antibes, General Figueiredo e outros tais que tinham horror a pobre baixam em mim.

Vendo o velório da garota de St. André, os pobres indo lá pra ver o quê? Eles mal vêm: entram e dão uma volta em torno do caixão e vão embora. Que pobreza! Que pobreza de espírito!


********************

Meu celular: Dona mãe me emprestou um celular que meu chip apenas recebe as ligações que me fazem. Menos mal. Mas preciso definir certas coisas antes de tomar algumas atitudes. Triste, triste não poder arrumar um celular que nem riscos no visor tem. Sim, sou super cuidadosa com as minhas coisas.

**********

O tempo esgotando e eu ficando desesperada.

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Hoje farei uma coisa corajosa. Veremos os reflexos disso.

20 de out. de 2008

É ASSIM

Tenho zilhões de coisas pra contar, mas no momento meio que impossível. Vim aqui de teimosa.

Bom, o caso é que eu comprei o meu celular dia 22/10/2004. Modelo dele é um Nokia 3120 e pelo que uso dele, nunca vi necessidade de trocá-lo. Até hoje.

Estou sem receber ou fazer chamadas desde sábado e lá fui pra aquele horror que é a loja Tim. (mas esse é um capítulo à parte com um e-mail looooongo pra Tim e a Anatel) De princípio logo me disseram que eu tinha que comprar um chip novo, que o meu estava defeituoso e seria 5 reais.

Sorte que eu pedi pra mocinha testar meu chip no celular dela. E não era o chip. Pior: é o celular mesmo. Daí a vaconilda atendente a meu pedido me informou onde ficaria uma autorizada da Nokia: informou errado.

Será que dá tempo de levá-lo ainda hoje?

Quero saber exatamente o que aconteceu com meu celular. Mesmo que eu tivesse grana pra comprar um novinho, eu não o faria pq detesto essa coisa descartável, consumista. Acho que as coisas têm que ser exploradas ao máximo. Quando não tem mais conserto, daí sim ser decartado. Pra quê eu quero um celular que tem tantas funções, se eu mal uso pra falar? 'Tá certo que eu poderia blogar via celular, mas nem consegui usar a minha senha puk pra fazer isso.

Enfim, logo mais novidades.

17 de out. de 2008

RÁ, NÃO ENTENDO

Realmente, preciso mudar de profissão.

Tem um mané que sequestrou uma garota há 4 dias e ninguém consegue desembrulhar essa situação.

Uma vez que mandam comidinhas pra eles, pq, meu papai do céu, ainda não colocaram um calmante "dorme cavalinho" na marmita deles?

Dormia a refém, dormia o garoto, os puliça entravam na casa, deixavam a garota no hospital pra lavar o estômago e tals e amarravam o moleque no primeiro hospício com vaga. Não é um plano totalmente realizável e coerente?

Nunca ninguém drogou os pais pra poder sair e voltar na hora que quisesse? Não? Nem eu. Mas juro que eu faria isso com o mané de Santo André.

E chamaram todo mundo já e ninguém resolveu. O garoto disse que não tem exigências pra fazer, então..... matar não seria uma boa. Agora dar um "sossega leão" nele, teria já nos poupado desses pogramas de justissa da poupulassão.

16 de out. de 2008

INFERNINHO

Fui ao Inferno e voltei, pessoas.

Dona mãe pediu que eu fosse ajudá-la a escolher um presente pra Fifia, pois esta, soube eu agora, ganhou uma casinha do pai dela. Então Dona mãe queria "mobiliar" a casinha da neta.

Daí ela queria comprar pelo bairro mesmo, como minha função enquanto um peso morto em casa que não contribui nem com uma bolacha de água e sal dentro de casa, resolvi poupar os tostões da véia Dona mãe e eu dei a idéia de irmos até o epicentro do Inferno número 1: 25 de Março.

E no calor abrasador que estava hoje, fui me juntar aos milhares de populares suados, gritantes, feios e cheios de germes/bactérias/vírus; naquele lugar apertado, de cheiros "exóticos" e idiomas incompreensíveis.

Jesus Amado!

Ok, achamos uma tábua de passar roupa com ferro na escala pra ela, um jogo de panelas e um balde de massinhas.

Hora de ir embora? Nãããããão. Dona mãe cismou que tinha que comprar uma sandália pra ela. Mesmo que eu dissesse que os preços estavam melhores no nosso bairro. Mas o que é de gosto não cansa nem dói, não é? Então ela comprou lá uma sandália e aí sim voltamos pra o bairro.

Como recompensa, ela comprou uma lasanha vegetariana para mim. Não quis ganhar nada, embora ela tenha me oferecido constantemente.

E cheguei agora.

Do outro lado da rua, os putos jogaram mais uma carregada de entulho, mais pra baixo, na intenção que eu não fosse ligar pq não ía dar de cara com a minha porta. Em compensação jogaram bem em frente ao colégio estadual, na porta, onde saem todos os dias 750 alunos. O que eu fiz?

Pensa comigo: dia de calor, eu no meio de populares, Dona mãe a manhã inteira blábláblá na minha orelha........

Desci direto no colégio e falei com o vice-diretor que foi meu professor. Na hora ele me encaminhou pra diretoria e juntos, resolvemos mandar um ofício para a prefeitura de Sampa, exigindo medidas punitivas a todos os meus vizinhos. Eu disse "todos"?

Pois é............ TO-DOS.

Multa pra TODOS, pois sou democrática.

Hoje durmo melhor.

15 de out. de 2008

DIA DO PROFESSOR

Todo mundo se lembra da primeira professora. Porque o primeiro dia de escola pode ser muito assustador: ambiente diferente, crianças que vc não conhece e tarefas que vc nem sabe bem ao certo como serão e o que esperam de vc.



Por isso, as pessoas se lembram com carinho da primeira professora.


Obviamente eu não poderia lembrar dela com carinho.

Simples, para a professora eu tinha dois graves defeitos: era estrangeira e tinha um bebê em casa. E como estudei os dois primeiros anos em Portugal, em uma época que bater nos alunos mais "rebeldes" era coisa normal e usual, imaginem como foram esses anos.

Ela não respeitava o fato de que eu, criança, e com irmãos adolescentes brasileiros, tinha foneticamente, diferenças que não eram graves. Não respeitava o fato de que fisicamente eu era menor que ela (então bater era muito fácil). Ela não respeitava o próprio destino que tinha, pq não engravidava e descontava em mim pq todas as minhas redaçães, giravam em torno do meu irmãozinho caçula que na época era um bem gordo fofo. (Fato este que só fui entender com o passar dos anos)

Sabem o que é chegar na classe e entrar na fila pra dar beijinho na professora e ela virar o rosto? Sabe o que é nunca ganhar um elogio da professora? Ou ainda, nunca poder usufruir o espaço com tapetinhos e livros legais pra quando quiséssemos descansar da aula? A minha sorte é que eu não era negra como dois colegas que eu tinha, um moçambicano e uma angola. Esses, meus caros, eram mais torturados psicologicamente que eu. A vaca da Idalina professora, deixou a angola se mijar várias vezes em sala de aula, pq nunca dava licença pra ela ir ao banheiro.

Bom, vou poupá-los de muitas histórias escabrosas dessa vaconilda, pq estaremos as duas juntas no inferno no futuro pra acertarmos essas contas.




Fato é que sou neta e filha de professores. Nunca tinha me conscientizado desse fato até os meus 10 anos. Quantas vezes nesta mesma sala que eu digito, vi (e ajudei tb)(ou acho que ajudei) meu pai a corrigir provas, preparar aulas. Nessa época, meu pai não dava mais aulas da profissão dele e sim aulas de Geografia, História e OSPB, matéria esta que nem existe mais.


E só percebi o quanto os alunos gostavam dele, quando ele morreu e encontrei na temida escrivaninha dele (pq ele nunca me deixava xeretar lá), os recados carinhosos que ele recebia, as caricaturas que faziam dele, as muitas placas que ele recebia nas formaturas......o reconhecimento dos colegas. E acho que mesmo ele tendo colecionado esse acervo, ele não se convencia que ele merecia tudo aquilo. Não, meu pai não era modesto, era português mesmo. Ok, piada besta. Modesto ele não era mesmo, mas era um vaidoso discreto.

Há muitos anos, revirando as coisa velhas que ninguém em casa joga fora, encontrei os diários de classe da minha avó.


Alguns diários eram em espanhol, pq minha avó morou uns anos na Venezuela e deu aula por lá tb. Um coisa é certa: as anotações disciplinares que ela fazia dos alunos, não tinham muita diferença pra minha professora vaca. A diferença é que a minha avó deu aula uns 60 anos antes da minha professora. Mas era um tal de "Zezinho não comeu o lanche, então fica de castigo", "Joãozinho usou muitas vezes o mata-borrão, ficou de castigo", "Mariazinha ficou novamente de castigo, então fica de castigo de novo"..... essas coisas...... Sei que a minha avó deu aula pra algumas pessoas "importantes". Mas tb era uma época em que ser professor era tão notável e respeitado que as mulheres que eram professoras, acabavam tendo dificuldades em arrumar um marido profissionalmente à altura. E assim foi com a minha avó que ficou "solteirona" até os 26 anos.

Daí que os anos se passaram.... tipo, uma década e o meu irmão caçula se envolveu com um projeto social do Mackenzie em dar aulas de cursinho pra alunos carentes. O Tiago dava aulas de química, física e matemática. (O bebê cresceu e ficou inteligente)



Fisicamente, é o irmão que mais se parece com o pai e o que menos conviveu com ele. Porém vendo ele na frente da lousa, foi como reviver a cena de ver o pai dando aula. Os mesmos tiques. E que maior legal ouvir no final da aula que ele deu "ah, professor! Fica mais uns 15 minutinhos...."


Eu achava que tinha escapado da "sina" de ser professora. Até que comecei no voluntariado como vcs bem sabem de tanto que escrevo.



Não tenho pretensão de ser boa professora. Isso acontece. Ou não. Um dia talvez eu perceba que eu não levo o menor jeito pra coisa. Talvez eu perceba que eu levo sim jeito pra coisa. O meu intuito é ajudar. E ajudar as pessoas a terem mais discernimento das coisas, mais independência, na minha opinião é mais importante que dar cesta básica.

Também entendo que não verei o resultado de todo o esforço que tenho em preparar as aulas, de responder todas as dúvidas que surgem, de corrigir tantas redações.... é um trabalho silencioso e de longo prazo para constatar os resultados. E sei que talvez eu nem veja esses resultados.

Mas me sinto feliz onde estou e fazendo o que faço. E sei que conto com a ajuda de várias pessoas pra isso. Uma delas é da minha irmã (que é professora do jeito dela), da Dona mãe que separa os jornais pra os meus alunos e não me faz os esquecer (e ela já deu aulas particulares de francês), do Namorado que me apóia e já veio até dar aula pra os meus alunos (e é professor técnico da área dele) e de tantos amigos que me ajudam de diferentes formas.

Ontem, recebi alguns abraços e felicitações pelo meu dia, que seria hoje. Mas o melhor presente ganhei ontem mesmo quando fui corrigir as redações e duas delas não precisaram de nenhuma correção. Estamos falando de alunos que chegaram à Fundação, analfabetos funcionais.

Tem melhor presente que esse?

Todo mundo que se põe a explicar qualquer coisa de boa vontade para alguém, é um professor.

Feliz dia dos professores!

Menção honrosa: a professora do Charlie Brown que acabou sendo marcante sem ter nunca aparecido. Sua voz nos remete aos muitos adultos que nos atormentam todos os dias.

LENTES

meu plano de mudar de lentes de contato a cada ano, furou: minha lente esquerda rasgou hoje.

Durou 10 meses.

Sendo ela descartável, acredito que ela durou bem, né?

Ehehehehehehehehee.

P.S.:"Cadê os ets?"

14 de out. de 2008

CAPÍTULO DOS CASAMENTOS

Já vou avisando que o post é grande e que tem fotinhas......

Seguinte, eu começo a achar que meu vestido está urucuzado. Tudo acontece quando uso o tal vestido que comprei pra ser madrinha. Todos quando o olham dizem "Uau, que vestido lindoooo!" e por isso, Namorado diz que ele está com "olho". Preciso benzer o vestido.

Vamos aos fatos: levei o tal vestido pra o tintureiro lavar na quarta com a promessa que na Sexta ele ficaria pronto. Na Sexta Feira o vestido foi liberado pronto às 17:00, na mesma hora que a Dona mãe tinha marcado meu cabeleireiro. Que fazer então? Peguei o vestido e o deixei na costureira que fica entre o tintureiro e o cabelereiro, pra que ele não amassasse ou sujasse.

O cabeleireiro atrasou e eu fui começar a ser escovada às 18:00. Terminamos às 20 pra sete e a costureireira tinha ido embora e fechou o atelier com o meu vestilo, lá dentro.

Preocupada pq no dia seguinte antes de irmos pra Indaiatuba (onde teríamos um aniversário de família antes do casamento em Itu), os presentes dos dois casamentos tinham que ser comprados; comecei a surtar.

Mal consegui dormir. Pq eu, pobre da silva, só tenho um vestido atual de festa para a noite.

Muito bem, levantei e cedésimo como combinado, o namorado estava na minha porta e expliquei o ocorrido pra ele. A costureira só foi chegar às 9 e meia e primeiro disse que "fechou às 7", depois disse que "fechou mais cedo e só se lembrou de mim quando estava em casa."

Peguei o vestido, agradeci e fui. Fomos comprar os presentes e seguimos pra Indaiatuba. Festa de criança, sabe como é..... comi doce a dar com pau. E pitangas que vieram direto do pé que fica no quintal..... Bota cinta, aperta e cabe no vestido que, epa!, cadê a echarpe? A echarpe do vestido não veio.....

Considerando que ele é tomara-que-caia e os meus peitos ficam aparentes (embora elegantemente sutis), como entrar na igreja? Sorte que levei uma outra echarpe, que preta com bordados, não destoou tanto.

Uma chuva até chegar em Itu....... o condomínio onde o casamento foi realizado com mansões tão grandes que nos perdemos tentando achar o salão de festas pq toda a casa grande e iluminada parecia um salão de festas. Ok, caipira eu sou.

E o casamento em si foi lindo. A noivinha que levou as alianças foi a avó da noiva, o conjunto musical que tocou e cantou na igreja, de muito bom gosto, e por falar nas músicas, a noiva entrou ao som de "Dancing Queen" executado como se fosse clássico. Muuuito bacana, expressou a personalidade da noiva.

Tudo muito bom, tudo muito bem..... conversamos com amigos e coisa e tal. Hora de voltar pra Sampa. O meu vestido enganchou no broche que ele tem e .... desfiou. No coments.

Acordamos às 8 e fomos pra SJC, onde iríamos ao segundo casamento. Este último consegui fotografar mais, pq ficamos sozinhos, não conhecíamos ninguém e quem era pra estar na nossa mesa, não foi.

O casamento, além de ser de dia o que o torna bem diferente dos demais, foi o que na minha opinião mostrou mais ainda o gosto dos noivos e pelo que vi, foram os noivos que mais curtiram o próprio casamento. Não teve religioso ( o que o torna mais próximo ao casamento que pretendo fazer pra nós) e nem por isso ele não foi emocionante (que é o medo das pessoas que acham que uma cerimônia pode proporcionar).

Este casamento foi realizado em uma chácara e o tempo ajudou muito: ensolarado e fresco, sem chuva.

Arranjinho de mesa:


Parte da mesa de doces:


A banda, meus leitores, que coisa boa: só mpb de primeira, bossa nova, jazz e blues. Além de tocarem muito bem, dava pra se conversar nas mesas. Nossa mesa era de frente pra o palco e mesmo assim nos escutávamos. Que música agradável......



Os noivos fazem muita trilha e escalada, alpinismo e todas essas coisas legais de se fazer. O topo do bolo era torto e colocaram os noivinhos que representaram muito bem o que os noivos são na realidade:


A noiva, estava linda. Simples e sofisticada ao mesmo tempo. Os olhos que são sua marca registrada, pintados como se fossem olhos de boneca.

O casamento, teve o seu momento do brinde (que chorei horrores junto com a noiva e os pais), a noiva jogou o buquê..... teve discurso espontâneo de um dos padrinhos, o que deixou tudo bem especial. O pai da noiva tb declarou algumas palavras e quase não o fez por causa da emoção....... Ou seja, todos os que tinham vontade de dizer alguma coisa, fizeram de coração, sem nada teatral ou previamente "agendado".

A mãe do noivo, pediu que a banda a acpmpanhasse e cantou a música "Como é grande o meu amor por vc", do jeitinho dela, com todo o carinho que ela podia fazer pra o filho e a nora. E os dois dançaram na frente da mãe/sogra.

Emocionante.

E esta é a foto dos noivos, que apesar de mostrá-los, resguarda a intimidade deles:

Sim, estavam vestidos como os noivinhos.

E esta foi a hora do brinde.

Felicidades aos dois casais. Que tudo aquilo que escrevemos nos seus cartões, seja realidade. Agradeço aos excelentes casamentos que fomos convidados. Fazia tempo que não íamos a casamentos tão legais e emocionantes.

10 de out. de 2008

SEGUREM-SE NAS POLTRONAS

É assim: tenho dois casamentos este fds. E tenho que ser prática por um simples motivo: Um casamento será em Itu e outro em São José du Champs. Um de noite, outro de dia.

Poderei repetir a roupa? Não pq é a mesma "turma" que estará presente. Além do quê, vestido de noite, com strass e tals pra um casamento de manhã, fica um tanto quanto fora de contexto. Ok, separar dois figurinos, tipos diferentes de acessórios e maquiagem.

No meio de Sampa pra Itu, o que teremos? Um aniversário de família em Indaiatuba. Legal... então até chegar em Itu, não poderei usar a mesma roupa de maloqueira como sempre. Terei que ir mais bem vestidinha que o costume. Isso não seria problema, desde que os presentes dos dois casamentos já tivessem sido comprados, não é?

Agora imagina vc toda arrumadinha, se acotovelando com as outras katyulcis naquelas lojas de departamentos, achando algo decente, do tipo, que eu se estivesse casando gostaria de receber.

Hora de fazer planos: o vestido de noite já está no tintureiro e conferi que ele ficará disponível às 16:00. A outra roupa: saia e blusa, estão separadas. Falta fazer o resto da mala. Sobrancelhas ok. Unhas não ok mas estão curtas e limpas. Falta separar os acessórios, o material pra estudar.

E claro, o cabelo. Dona mãe além de achar um lugar que a escova é 10 reáu, ainda financiará o meu momento "prinçeza du Netinhu".

Falta pôr a bateria da máquina fotográfica e do meu nanopodi pra "esquentar". E amanhã toca a levantar cedésimo.

Mas quer saber, acho que vou passar menas estresse que da última vez. E acho até que vou conseguir esquecer o turbilhão de coisas "off casamento" e distrair a minha cabecilda. E claro.... chorar horrores no casamento.

9 de out. de 2008

SOBRANCELHAS

Em tempos de grana curta, lá vou eu arriscar mais pedaços de mim. O que pode piorar, não é verdade?

Procurei alguns tutoriais no youtube sobre a marcação de sobrancelhas, pois as minhas precisavam de formato. Usar o rastelo pra tirar o excesso de pêlos, não 'tava mais dando certo. Só achei uma grande besteira a mocinha do video dizer pra limparmos a pinça com álcool, " pra evitar qualquer tipo de infecçãozinha no póóro". Meu, desde quando álcool de mercado desinfeta?

Pois bem, mesmo assim resolvi confiar na mocinha e depois da epopéia do episódio abaixo, fui pra frente do espelho munida de pinça, pente de sobrancelhas, tesoura fina e um lápis preto. Não usei metade das coisas que a mocinha do vídeo usa, por risco próprio.

Quer saber? Tenho sobrancelhas novas. Arqueadas e tudo o mais. E ficou tão bom que a Dona mãe nem reparou.

E claro, como eu tenho dois casamentos no próximo fds, aproveitei e tirei os pontos pretos do nariz e fui dormir com muita Hipoglós nos olhos. Sim, pra mim funciona. Ameniza as olheiras e ajuda a deixar a pele bem lisinha.

E vc leu bem: dois casamentos em um mesmo fds. Imaginem os posts que vêm por aí......

CORRERIA GRANDE

Ontem precisava imprimir um papel e depois pagá-lo. Dona Mãe disse "pode imprimir aqui em casa, só precisa comprar outro cartucho preto".

Ela saiu e deixou o dinheiro. Fui até à Romero, comprei o cartucho, o pûs na impressora e voilà, ele não funcionava.

Saí correndo até o Idepac, pedi pra Janice me deixar imprimir o papel. No caminho até lá (passando pela Romero again), percebi que tinha um monte de bancos fechados pela greve. Já eram 20 pras 4 e sabe que horas o banco fecha, né???

Daí a Dani por poder de telepatia ligou pra lá e me disse que eu poderia ir no caixa automático pagar. Ok, fui pra o Bradesco (voando) e voilà: o caixa eletrônico não reconhecia aquele pagamento......Por sorte os bancários do Bradesco estavam furando a greve, daí passei 25 freaking minutos de fila e consegui finalmente pagar o papelzinho.

O que a Dani queria me dizer? Que se ela não tivesse reunião com um cliente viria substituir um prof e queria que eu fosse pra ajudar a domesticar a classe ajudá-la na aula. Pois bem, na fila do banco ela me liga e avisa que sim, que iríamos de noite pra o Idepac.

Beleza. Perdendo quase 2 horas da tarde resolvendo a "batalha das impressoras", me organizei e fui pra lá. A classe, leitores, teve o dom de ter tido uma suspensão coletiva. Fato histórico da Fundação. Daí vcs conseguem imaginar o "potencial" da classe.

A Dani quem conduziu tudo e digamos que 15 alunos aproveitaram 70%. Os demais ou estavam conversando, lendo ou batendo boca conosco. Uma aluna se interessou quando soube que o "comando" se pagasse INSS, uma vez presos, a família receberia auxílio-reclusão. Sentiram?

Pois bem, "entre mortos e feridos, salvaram-se todos", como bem gosta desse ditado o prof. VanVan; e legal foi saber que alguns alunos adoraram a aula da Dani. Outros gostaram da minha "psicologia" no final da aula. Enfim.

Saímos da Fundação e uma garoa apertada me molhou até em casa. Daí assim que cabo de subir o lance de escadas, Dona mãe pergunta "e aí conseguiu imprimir?" e eu: "não". Dona mãe arremata:" pois é, tentei imprimir, mas não deu. Acho que a culpa na verdade é do cartucho colorido."

E o bolo de chocolate tinha acabado.

Mas olha, foi um dia totalmente fora da minha rotina. E eu gostei dessa neurose toda.

8 de out. de 2008

FELIZ ANIVERSÁRIO, MEU AMOR

Eu nem acho essa a melhor foto. Mas sei que esse era um dia que ele estava muito feliz. Tenho outras fotos que ele tb estava muito feliz, mas como ele é tímido e preserva muito (e eu tb) certos episódios da nossa vida, ponho esta aqui:


Senhor Namorado

Não é a "nossa música", mas é uma das músicas que quando toca, penso nele por causa de alguns trechos aos quais transcrevo:

(...)
Ponho os meus olhos em você
Se você está
Dono dos meus olhos é você
Avião no ar
Um dia pra esses olhos sem te ver
É como chão no mar
(...)
Pois meus olhos vidram ao te ver
São dois fãs, um par
Pus nos olhos vidros prá poder
Melhor te enxergar
(...)
E eu te chamo, eu te peço: Vem!
Diga que você me quer
Porque eu te quero também!
(...)
Pra eu te dar amor nessa hora
Levar as malas pro fusca lá fora....
E eu vou guiando
Eu te espero, vem...
Siga onde vão meus pés
Porque eu te sigo também.
E eu te amo!
E eu berro: Vem!
Grita que você me quer
Que eu vou gritar também!
(Nando Reis--Luz dos Olhos.)

Feliz Aniversário, Ricardo!

7 de out. de 2008

DE TUDO, SOBROU RESUMO

Para provar que nem tudo o que eu quero acontece, o meu candidato não foi pra o segundo turno. E daí que esse segundo turno ficarei dividida entre votar nulo e/ou votar no Kaxabi, coisa que eu não queria.... mesmo.

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Domingo, Namorado me liga dizendo que vem pra Sampa trabalhar e que jantaríamos juntos. Foi ótimo.

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Vc percebe que uma criança manda na casa, quando determinadas decisões são deixadas de lado. Explico melhor. Lembram quando começou a novela Duas Caras? Eu resolvi começar a assistir, pq como estava estudando demais, precisava de algo bem idiota pra desanuviar a mente.

Vai daí que a televisão não estava acostumada com esse tipo de programa e queimou. Daí a Dona mãe pegou a tv da cozinha, pôs na sala e esta queimou tb. Como a Dona mãe não gosta de novela e não consegue assistir nenhum programa sem pegar no sono nos próximos 5 minutos, ela preferiu não arrumar mais nenhum dos dois aparelhos.

Só que aí, a pequena Fifia chega pra ela e diz: "Fofó, vc não tem televisão? Quer que eu compre uma pra vc?"

Daí a Dona mãe resolveu arrumar não só uma tv, como as duas. "Mais pra Sofia, sabe?"

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E ontem choveu copiosamente. Choveu a madrugada toda, o dia todo e eu achei ótimo. Coitadas das mães que tiveram que levar no colo seus filhos, com guarda-chuva e mochila.

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Quando eu conversava com a psicóloga que dividia o consultório com a minha mãe, ela sempre me dizia que Outubro era o mês que mais vinha gente fazer terapia. Isso pq a pessoa se tocava que o ano estava acabando e queria fazer as mudanças necessárias na vida. Terapia era um item da to do list ou simplesmente a pessoa entendia que sem terapia não tinha condições de mudar aquilo que desejva.

Conversando com várias pessoas, percebi a quantidade de relacionamentos que foram cortados ou definidos nestes tão poucos dias de Outubro. Gente que reatou ou se indispôs, gente que deu fim ou estabeleceu limites.

As minhas coisas, juro que foram coincidências. Eu não teria saco de esperar Outubro pra resolver a minha vida em nenhum aspecto. Faço tudo o que esteja no meu alcance, tipo, defino logo as coisas que eu posso definir. Faz tempo que entendi que a vida é curta demais. Aliás, foi em um mês de Outubro...... na morte do senhor meu pai. Lembro que logo depois do choque de entender a vitae brevis, desmanchei um relacionamento pesado e sem solução de 5 anos, cortei muita gente da vida, fiz o que tive vontade (incluindo cursos que sempre quis fazer), entre outras coisas.

De lá pra cá, posso dizer que vivo um eterno Outubro.

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Daí vcs podem entender a minha ansiedade pelas coisas que eu estou esperando que modificarão minha vida de vez.

5 de out. de 2008

O PROJETO

Hoje quero registrar sobre o projeto que falei há alguns dias (e posts).

Só uma prévia e dica do que aconteceu:



Da esquerda pra direita: Dani, Diego Ramirez, Ivanildo (mexendo no pc) e Eu.

Apesar de eu estar de preto e vermelho e com os braços arqueados na cintura, não estava de pomba-gira e sim de palhaça. Ok, essa foi uma piada sem graça.....

Pensamos muito e era de nossa vontade fazer algo para as crianças que não fosse simplesmente distribuir balas e bexigas. Conhecendo nossos alunos no voluntariado, percebi que muitos eram mães e pais; e que alguns sentiam até vergonha por isso.

Então decidimos fazer uma ação para crianças, estas de nossos alunos. Assim, integrávamos todos.

Fiz o texto, a Dani prontamente ensaiou quantas vezes quis, o Diego veio pra dar um tempero na peça (uma vez que ele sim é do teatro), trouxe o seu violino e encantou as crianças com a sonoplastia; o Ivan ajudou na sonoplastia tb e em tudo o que precisávamos, a Janice (nossa diretora) não só "abraçou" a idéia como cedeu o espaço e falou com pessoas que pudessem nos apoiar. Com isso, distribuímos livros educativos (graças a um professor que trabalha na Sabesp), distribuímos balas e doces (graças à psicóloga que trabalha na Fundação) e assim aconteceu.

Sem contar que a minha irmã "extraiu" o vídeo que apresentamos lá, a minha vizinha doou retalhos para elementos cenográficos e a Dona mãe costurou e recortou tudo o que usamos.

Pude provar mais uma vez que o comprometimento verdadeiro, de coração, sem vaidade, sem segundas intenções egoístas; faz com que encontremos pessoas que nos apoiem.

As crianças adoraram. Muitos alunos, além de trazerem suas crianças, trouxeram seus pais pra que nos conhecessem. E que gostoso foi ouvir da boca dos pais: "Meu filho(a) fala muito de vc, professora..." e eu dizia: "Espero que bem....." ahahahahahahahaha.

Com esse projeto, nasceu outro. E tenho certeza que muitos outros virão.

Agradeço de todo o meu coração tb, aos professores que apareceram lá só pra nos prestigiar e aos professores invisíveis que além de tudo, estiveram sempre presentes neste projeto, desde a sua elaboração até sua execução.

Esse projeto é muito mais destes últimos que citei do que meu ou do Idepac.



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E sem me dar conta, ontem foi dia de um grande professor invisível a qual tenho não só muita admiração como gratidão.




Essa vida é muito curiosa e intrigante. Pra dizer o mínimo.

Na hora de dormir, quando fui repensar o meu dia e percebi tamanha "coincidência", não pude contar a emoção que meu coração transbordava.

Só tenho uma palavra para marcar esse dia: GRATA!

3 de out. de 2008

CORRENDO

O projeto chega ao seu penúltimo dia e estou bem feliz com todos os resultados. Mesmo. Incluindo aqueles que não aparentam ter sido tão positivos assim.

Estou confiante que tudo sairá bem e que conseguirei junto às pessoas de boa índole, fazer parte de um plano maior. Plano esse que só executei, pois não é meu.

No mais, hoje vou dar uma corrida por aí. Mudarei um pouco a minha tarde.

Depois conto tudo pra vcs.

2 de out. de 2008

A MORTE DE TUDO O QUE ACREDITO

ATENÇÃO, POST LONGO, CHATO, COM E SEM MUITOS DETALHES, AUTOBIOGRÁFICO.

Tenho pra mim que se pode morrer de muitos jeitos. Um deles é morrer em vida. E muitos escolhem morrer em vida. Também há aqueles que nos decepcionam e para nós é como se morressem. É sobre esta última categoria que quero falar.

Hoje, pra mim, morreu mais uma pessoa.

Talvez a sua vida indecisa, o jeito de lidar com seus problemas, as estórias que ele jurava que eram histórias (e eu fingia acreditar), o jeito com que levava e trazia certas histórias sempre com um quê de malidecência...... fora a negação. A negação de que se tornou pra não magoar as pessoas com medo de que elas se afastassem dele. Negou seu jeito de ser, negou seu jeito de agir, negou seus gostos, suas preferências, tudo..... e agora que quer reaver sua vida, está vivendo um dilema.

Nada do que citei acima, tira dessa pessoa, o bom humor, o carinho, a preocupação com os outros, o otmismo (mesmo que nunca tivesse feito nada pra executar qualquer plano ou tarefa); nada do que citei tira todas as qualidades que ele têm.

Apenas cansei de ser usada no meio disso tudo. Cansei das mentiras, cansei dos fingimentos e do mundo de faz de conta que a pessoa jura que vive e quer que a gente acredite nisso.

Hoje, quando o procurei pra deixar bem claro o porquê estava eu saindo da vida dele, percebi coisas que me deram mais força ainda para me manter firme na minha intenção.

Primeiro foi a negação. Negou que não tinha feito nada de errado, nem mentido, nem fingido. Depois, ficou agressivo e tenho plena certeza que se eu não fosse mulher, teria ele batido em mim. Percebi pelo seu dedo em riste à minha face, que ele definitivamente não consegue ter uma conversa/discussão madura com ninguém. Como quase nem me deixou falar, entendo o porquê não consegue se entender com a namorada que ele diz tanto amar. Será que ele está pronto pra ouvir o que ela tem a dizer? Estaria pronto pra saber a opinião verdadeira dela? Teria ela forças pra tentar argumentar com ele os seus pontos de vista? Hoje percebi que não. Que isso é o que ele diz e é bem diferente do que ele faz.

Então passamos da negação pra agressividade e depois pra chantagem. Argumentou que a minha amizade significava muito pra ele, embora suas atitudes deixaram a desejar. Percebendo que eu não caio na mesma armadilha que a namorada dele, começou a argumentar que eu fiquei chateada por me sentir desprestigiada. Ora, essa ele errou feio! Prestígio falso, superficial nunca foi meu forte. Prefiro bastidores mais dignos. Coisa que ele tb vinha deixando a desejar. Bom, seguiu pra "frase do crítico": disse que eu vivo no meu mundinho perfeito, que eu sou muito perfeitinha/certinha (usando de ironia, claro) e que eu não admito erros. (Embora eu não me lembro mesmo dele pedir desculpas pelos seus erros, sequer admití-los.).

Percebi então, que o meu "mundinho perfeitinho" estava pesando demais na nossa convivência. Então, eu disse as seguintes palavras: "Te livro desse peso que é conviver comigo. Vc não consegue mais conviver com meus defeitos e eu não consigo mais conviver com falta de confiança. Farei um favor pra nós dois."

Juntando tudo, a pessoa péssima que eu fui pra ele, a pessoa que eu decidi não relevar mais e a discussão mais imatura que eu já presenciei de uma pessoa que eu esperava certa maturidade.... decidi deixar meu amigo morrer.

Hoje ele morreu pra mim. Quero guardar o bom amigo que morreu nas minhas fotos, nos presentes que ele me deu, nos poucos recados que ele me escreveu de punho. Guardo os momentos que eu julgo que foram sinceros. Os demais momentos, morreram.

Claro que eu sou uma pessoa que acredita na transformação. Mas para isso, para que meu amigo pudesse "reencarnar", ele teria que ser alguém bem diferente do que se mostra. Deveria fazer todas as mudanças que ele pode e sabe que já pode fazer. Teria que fazer uma coisa muito simples: ser a pessoa que ele diz que é.

Também gostaria que deixasse a maledicência pra trás, juntos com as fofocas e as pequenas mentiras que ele não revela a troco de magoar as pessoas que ele gosta. Pq de qualquer forma, mesmo que a gente não as saiba, elas nos afastam.

E ela me afastou de vc, meu amado amigo-irmão.

Descanse em paz com sua consciência e siga firme no seu novo caminho. A mesma felicidade que sempre te desejei, continua pulsando. Pq o verdadeiro amor não morre. Se modifica. Mas não morre.


SO CUTE

Eu e o Namorado recebemos um convite de casamento:


Cor de laranja, simples, sem rococó e com bom humor. Achei de super bom gosto. Mesmo.


E o desenhinho é a coisa mais fofa e cute (sim, redundância) que eu já vi em um convite de casamento.

Uóóóóónnnn!

Felicidades aos noivos!

OUTUBRO ROSA

Todas as mulheres, lembram do primeiro sutiã, lembram do quanto envergonhava (ou não) escutar dos outros que os nossos peitos estavam crescendo. E isso foi uma coisa legal.

Agora o que eu tenho certeza que não deve ser nada legal ,é vc um dia escutar do seu médico no exame rotineiro, que tem um nódulo no seio. Daí, vc vai fazendo os exames, apoiado no que os parentes e pessoas que te amam, pensando que não deve ser nada "mais sério".

Sim, pq em sem tratando de câncer, as pessoas ainda têm medo e têm o tabu de dizerem a palavra CÂNCER. Como se o fato de não pronunciá-la, fosse fazer com que ele desaparecesse do corpo do doente.

Então, estou mobilizada na campanha do Outubro ROSA:

outubro rosa lateral

Pq câncer de mama (ou outros tipos de câncer), pode acontecer a qualquer pessoa. Incluindo vc e eu. E pode acontecer com pessoas legais ou não.

Quanto mais cedo descobrir, melhor. Mesmo descobrindo "tarde", as chances de recuperação e sobrevivência são grandes e mais comuns do que imginamos. Leia as histórias do site. Divulgue a campanha!

1 de out. de 2008

LIVRAI-NOS DO MAL

Amém!

Por que será que quando falamos/oramos/rezamos isso, a gente faz com tanta convicção, mas quando a gente descobre certas coisas sobre certas pessoas e a gente as lima da vida da gente, fica uma ponta de "será que eu tô fazendo a coisa certa?"

Ah, Deus....
Pai inefável das profundezas do teu amor
Que o Sr me dê a capacidade de discernir as coisas
entre as boas e as más.

Daí rola a mesma coisa: vc começa a ver que certo emprego/amizade/namoro/cidade/complete aqui com sua alternativa não é mais a mesma coisa legal e saudável que antes e fica aí com medinho .....

Bah!

Me dê licença!

Eu só tenho mais 30 anos pela frente e quero os viver muito bem!