Como estou ainda traumatizada das experiências fotográficas em lugares públicos, entrei e pensei ser o mais rápida possível na hora de fotografar o que eu quisesse. E sem flash. Aliás, o átrio do museu, com sua luz natural, favorece a ótimas fotos.
Agora imagina eu tirando a câmera às pressas da bolsa, tentando enquadrar a primeira obra que eu vi e logo me chamou a atenção:
Saiu assim, cortando todas as janelas de cima, a estátua meio torta ....
Daí vou andando pelo museu e percebo que TODAS as pessoas, estão fotografando alguma coisa:
Todos os tipos de câmeras: desde as profissionais às de celular pré-pago.
Fomos ver a exposição da Tarsila. Linda... completa. Os modernistas pra mim, foram muito importantes não só na minha vida escolar, mas tb a formação de pensamento, gostos e estéticas que eu procuro.
As salas da exposição da Tarsila, estavam bem cheias, parecia liquidação de sapatos. (Ah, guarde a palavra "sapato" na sua mente, ok?)
Quando chegamos em frente ao Abaporu, eu quase chorei de emoção. É emocionante vc ver ali na sua frente, algo que vc viu e estudou por anos na escola. Quase como que a persona da Tarsila estivesse ali.
E seguimos
Esta estátua, pra mim me disse muita coisa. Aqui na foto, apenas detalhe dela:
Tinha uma instalação doida lá que se chama "Contaminação", a obra se espalha por vários andares, interage com os frequentadores e é bem psicodélica:
Esta é feita de árvores que foram incendiadas. Ali, vendo uma
O acervo de obras do século 19 é muito lindo. Ficaria horas sentada olhando tudo, fácil, fácil. Mas, estava na hora de eu ir embora. O cansaço bateu tb, é verdade. Então resolvemos que um dia a gente volta. Quem sabe com amigos nos acompanhando, mas com duas certezas: um dia todo pra ver tudo e com um sapato confortável. Última dica: não estacione do lado de fora: fomos pacientes e esperamos uma vaga interna que além de ser gratuita, não toma multa como vimos os policiais fazerem.
Na Pinacoteca, vc pode ter demonstrações claras, do que é arte ou não:
Isto é arte:
Isto não é arte!!!!