29 de jul. de 2008

LAVANDA E UMA DAS HISTÓRIAS

Ontem, consegui ir a um lugar que eu queria ir faz tempo. Não fui antes por pura falta de companhia que pudesse me fazer menos deslocada. O lugar por si só não é nada demais, porém, vindo de uma família como a minha, ganha ares "corrompedores".

Depois de muitos estudos, muitas perguntas, muitos documentários sobre; só faltava mesmo pisar com meus pés descalços por lá.

Estranhamente, eu estava calma, sem pressa, a ansiedade baixinha, a emoção bem controlada e sem medos. Nada como o conhecimento pra nos salvar dos medos.

Meus olhos estavam atentos. Os olhos de sentir tb. De ver as coisas "além do óbvio". Os pés captavam tudo e ajudavam o coração a transbordar, a aumentar dentro do peito de uma forma súbita e gostosa ao mesmo tempo.

E estranhamente eu continuava tão calma.




Quando me perguntou: "vc aceita?", curiosamente respondi "claro, obrigada!" pra depois quando me dar conta, eu perguntar " mas aí eu me comporto como? faço o quê?"......

E nesse momento percebi o quanto eu cresci como pessoa. Senti orgulho de mim mesma, que é uma coisa que há muito tempo não sinto. Saber que eu tenho deixado pra trás a Débora desconfiada, com receios e cada dia mais experimental; me dá a maior fé com respeito ao meu futuro.

Sei que pra vcs o post está truncado, sem muitos significados. E é assim mesmo, pq mesmo pra mim que escrevo, digo que vou precisar de uma semana pra "digerir" tudo o que eu vivi.

Antes de ir embora, despejou em minhas mãos um pouco de alfazema, um cheiro tão familiar (no sentido literal da palavra) que me remeteu às minhas origens como ser, como pessoa, como espírito.

O cheiro foi embora. Mas parece ainda que o sinto.