23 de abr. de 2008

PRONTO, JÁ TEMOS TUDO

Chega dos ufanistas de plantão dizerem que aqui, no Brasil, não há tufões, neve ou terremoto. Terremoto já temos, ou pelo menos um tremorzinho de terra.

Não senti nada. Mas há quem diga que aqui no bairro foi sentido. Sei não... tá me parecendo mais um capítulo da "roupa nova do rei".

Bom, o caso é que de tantas mazelas que temos, ainda fomos premidos com tremorzinho. Pronto, sem inveja das ôropa.... oks?

Mudando de pau pra porrete: parece que o mocinho que faz o hérri póter, ficou apaixonado por uma garota que ele viu de relance, em um evento na Austrália. Lembrei do espisódio do Charlie Brown que ele vê de relance a garotinha ruiva e se apaixona..... Vai até o que poderia ser a casa dela.....

Desculpa, Charlie Brown é minha paixão.... não teve como não associar.

PAISAGENS DE SÃO SEBASTIÃO

E fomos bater perna como bem gostamos de fazer. Eu como boa ignorante, não sabia que S. Sebstião é uma das cidades mais antigas do Brasil. A vila inicial da cidade, está toda restaurada e é muito lindinha e charmosa:


Como percebem, o tempo não estava muito do nosso lado. Mas, isso não tirou a nossa admiração por este lugar.


A orla da praia, foi toda reformada, caprichadamente. As lojas todas acolhendo os turistas e dando um charme bem especial. As luminárias com flores, jardins.... e tudo com o mar ao longe:


A parte histórica é bem presente. E lamentei o fato de eu não conhecer o suficiente pra admirar mais.


À noite, conhecemos a casa Esperança, que é um reduto artístico na cidade. A casa é original e esta ultra conservada: os afrescos no teto, não passaram por resturação e incrivelmente, as cores estão vívidas. Por dentro, rolava uma expô de um artista moderno.

Foi um contraste interessante: ver obras tão modernas em um ambiente tão sofisticado e clássico. Rolava boa música lá dentro. Pena não poder fotografar por dentro.

TIRADENTES, FERIADO E AFINS

Então era feriado. Aproveitei e fui ver meu namorado na cidade dele, aqui do ladinho de Sampa. A sorte é que eu sempre levo de "um tudo" na mala: desde biquíni à capa de chuva.

E foi sorte.... mesmo. Meu respectivo ía a trabalho pra São Sebastião (litoral norte paulista). Ainda não estava chovendo, porém o tempo estava bem feiosinho já. Consegui chegar relativamente cedo em SJC. Carregando minha mala nas costas, depois de trincar de frio do ar condicionado da viação Pássaro Marrom. Sem cinto de segurança em ordem. Sim, meus caros. Eu viajo de ônibus e ponho cinto.

Oks, cheguei e lá fomos pegar a estrada. Quero antes dizer que o coitado do meu respectivo, tentou em vão reservar uma pousada pra apenas um dia. Mas foi impossível graças ao feriado. Ninguém queria alugar por apenas um dia. Intenção de ficar mais tempo por lá, estava descartada. Então a solução que meu respectivo achou foi alugar um quarto de hotel. E foi sorte encontrá-lo.

Enfim.... vc tem sinais do que será sua viagem, quando ao abastecer o carro vc encontra coisas assim:

Este lindo artesananto pedurado no retrovisor do carro vizinho. Uma pantera-cor-de-rosa feita de bolinhas.... E vou dizer, o carro não era nenhum chevette 72, nem monza classic 86. O quê explica tamanho mau gosto?

Tudo bem... seguimos viagem. A estrada pra lá é linda. Florida em alguns pontos... mas muita neblina, muita curva. Conseguimos chegar cedo, encontramos o Hotel e ainda estavam limpando nosso quarto, pq o filho da dona do hotel, estava hospedado até o dia anterior.

O quarto minha gente:

Meu pai de Deus!

Quando nós dois entramos no quarto e vimos o contraste desse vermelho com esse amarelo das toalhas, a colcha ganhou um efeito interessante: parecia que os desenhos tinham ficado tridimensionais.

Mas, somos pessoas que não ligam pra luxo. E como bem vimos, o quarto estava limpinho.

'Bora andar pela cidade, comer e encontrar o endereço e tals. À noite, na hora de ir domir, nos surpreendemos com o cheiro de cigarro carregadíssimo pelo quarto....

Liga o ventilador, abre a janela.... nada.... A cama, as roupas de cama, tudo empesteado. Lamentei o fato que na minha mochila que cabe de "um tudo", não ter trazido um incenso.

Agora, pra vcs verem como a situação de acomodações estava grave na cidade, ouvimos a noite inteira, gente batendo lá e perguntando se tinha lugar no hotel. Em vão. Tudo tão disputado quanto a noite que o JC nasceu.