7 de out. de 2008

DE TUDO, SOBROU RESUMO

Para provar que nem tudo o que eu quero acontece, o meu candidato não foi pra o segundo turno. E daí que esse segundo turno ficarei dividida entre votar nulo e/ou votar no Kaxabi, coisa que eu não queria.... mesmo.

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Domingo, Namorado me liga dizendo que vem pra Sampa trabalhar e que jantaríamos juntos. Foi ótimo.

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Vc percebe que uma criança manda na casa, quando determinadas decisões são deixadas de lado. Explico melhor. Lembram quando começou a novela Duas Caras? Eu resolvi começar a assistir, pq como estava estudando demais, precisava de algo bem idiota pra desanuviar a mente.

Vai daí que a televisão não estava acostumada com esse tipo de programa e queimou. Daí a Dona mãe pegou a tv da cozinha, pôs na sala e esta queimou tb. Como a Dona mãe não gosta de novela e não consegue assistir nenhum programa sem pegar no sono nos próximos 5 minutos, ela preferiu não arrumar mais nenhum dos dois aparelhos.

Só que aí, a pequena Fifia chega pra ela e diz: "Fofó, vc não tem televisão? Quer que eu compre uma pra vc?"

Daí a Dona mãe resolveu arrumar não só uma tv, como as duas. "Mais pra Sofia, sabe?"

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E ontem choveu copiosamente. Choveu a madrugada toda, o dia todo e eu achei ótimo. Coitadas das mães que tiveram que levar no colo seus filhos, com guarda-chuva e mochila.

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Quando eu conversava com a psicóloga que dividia o consultório com a minha mãe, ela sempre me dizia que Outubro era o mês que mais vinha gente fazer terapia. Isso pq a pessoa se tocava que o ano estava acabando e queria fazer as mudanças necessárias na vida. Terapia era um item da to do list ou simplesmente a pessoa entendia que sem terapia não tinha condições de mudar aquilo que desejva.

Conversando com várias pessoas, percebi a quantidade de relacionamentos que foram cortados ou definidos nestes tão poucos dias de Outubro. Gente que reatou ou se indispôs, gente que deu fim ou estabeleceu limites.

As minhas coisas, juro que foram coincidências. Eu não teria saco de esperar Outubro pra resolver a minha vida em nenhum aspecto. Faço tudo o que esteja no meu alcance, tipo, defino logo as coisas que eu posso definir. Faz tempo que entendi que a vida é curta demais. Aliás, foi em um mês de Outubro...... na morte do senhor meu pai. Lembro que logo depois do choque de entender a vitae brevis, desmanchei um relacionamento pesado e sem solução de 5 anos, cortei muita gente da vida, fiz o que tive vontade (incluindo cursos que sempre quis fazer), entre outras coisas.

De lá pra cá, posso dizer que vivo um eterno Outubro.

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Daí vcs podem entender a minha ansiedade pelas coisas que eu estou esperando que modificarão minha vida de vez.