14 de fev. de 2010

AS COISAS VÃO INDO

De uma forma ou de outra, as coisas vão indo.

Certos esqueletos resolveram sair do armário. O duro é que foram vários esqueletos ao mesmo tempo e me lembrei até da canção da Vovó Mafalda:


"Tumba lá ca tumba, tumba tá"

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Se vcs por acaso quiserem saber se com todo esse caos que Sampa teve por conta das chuvas, eu estava dentro do metrô no fatídico dia, a resposta é sim. Eu estava lá, espremida com todos os maloqueiros que não podiam pegar trem pra o inferno das favelas que eles chamam de casa suas respectivas casas, com eles gritando feito animais e fui literalmente empurrada pra fora da estação Tatuapé. Quase fiquei com o pé no vão entre o trem e a plataforma, tão apregoadamente avisado pelos alto-falantes.

Se quiserem saber se com toda essa chuvarada eu fiquei alagada, a resposta é não. Apenas Sexta que por um erro de "cálculo" eu resolvi descer um ponto depois e ao invés de eu ir contra a água eu fui no sentido da água, o que me custou ficar toda encharcada.

São Paulo é caótica. Por conta das pessoas. No fundo, nós paulistanos, somos todos caóticos. E sabemos disso. Para melhorar São Paulo, temos que nos transformar. Transformações implicam em desapegos que nem sempre estamos prontos.

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E o "menino que só quer ser um menino de verdade, com aparência normal de um menino" a cada dia se faz mais presente embora eu sinceramente pouco me importo sobre sua existência.



O manipulado tenta ser manipulador. E acha que eu entro no jogo. Mal sabe ele que eu já cortei as amarras. Um dia, quem sabe, ele entenderá que muitas coisas eu não disse e nem fiz. E muitas coisas ele não disse e nem fez embora viessem me contar.

Eu já percebi. Já notei. Já sei. Há tempos.

Não me culpe se sou feliz por ser livre.

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No voluntariado.

Formei mais alunos que no passado. E este ano resolvi não pegar turma nenhuma. Vários foram os motivos e um deles é o direcionamento dado à Fundação. Muita complacência com seus voluntários. Em uma reunião que professor diz "menas", "seje" entre outras pérolas (e achando que está arrasando claro.) e uma sumidade na profissão critica a terceira melhor escola no racking da revista Veja, fora os "penduradores de guizo no gato dormindo" (pra quem conhece a fábula); são indicadores que algo está indo mal.


Cansei de brigar, discutir e claro, depois de um ano passado no silêncio sem muitas demonstrações de voluntarismo, fica claro pra mim que quem ajudar faz. Ponto.

Ainda me ofereci para fazer algumas coisas fora do contexto "lecionar". Claro que isso incomodará os penduradores de guizo. Francamente? Nem ligo. Só dou risada.

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Trabalho.

Estreitando relações. Entendo certos mecanismos. Colecionando elogios. Atitudes ousadas. Tudo isso sem perder a civilidade e a tudo o que se propõe minha profissão. Nova avaliação e fui bem avaliada. Nada como tempo.

Estou sedenta por novos desafios. E para isso este ano será essencial, pois a grande lição será me desapegar de tudo e de todos que não me fazem bem. Aparar mesmo as arestas. Jogar fora o peso morto.

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As dívidas(faxina), estão indo bem. Ainda dependo que a Dra me ajude um pouquinho mais pra negociar nova dívida e em breve, penso eu que estarei livre de tudo de uma vez por todas.

Daí posso arrumar dívidas. Mas desta vez, boas dívidas.

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Quero pôr a máquina de fotografar a postos e recomeçar este hábito que me dá tanto prazer.

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Lesão na córnea. Quase dois meses de molho, usando óculos antigo e torto (metade pq eu sentei uma vez e outra pela troglodita que limpava a minha casa).

Conclusão: meio grau a mais depois da córnea curada. Isso, foram duas notícias: sua ceratite acabou e seu grau mudou mais meio grau. Iupi!

Fui orçar óculos e quase morri. Eehehehehehehehee. Lembrei que a grande empresa pra qual trabalho fornece óculos grátis com 30 dias de espera. Resolução: faço um por minha conta bem mais baratinho pra usar nas aulas e continuo de lente o dia todo. O óculos grátis, fica de reserva. Né?

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E é isso. Apareçam.