7:15 da manhã eu acordo..... uma dor imensa na barriga. Cólica mesmo do centro do peito até às pernas. Colocar o pé no chão, nem pensar....
Fiquei deitada esperando passar e não passou. Esperei o namorado que em função da profissão, não pôde chegar no horário combinado. Levantei, tomei café (sim, pq além da fome que eu sentia apesar da dor, eu tinha ciência do dia que teria pela frente) e gemia.....A
dona mãe só dizia: "Déééé, tá tudo bem?"----mas não vinha na cozinha.....
Tudo bem, deitei de novo. Quando o namorado chegou, eu 'tava com aquela cara e ele, coitado, começou a mexer na barriga pra ver se não era a famosa apendicite. Ele fez a seguinte pergunta: "Dé, o que é que vc comeu?"
Mais fácil ele me perguntar o que eu não tinha comido, não é?
Respondi baixinho (por causa da
dona mãe) a lista de doces que eu tinha comido e ele começou a rir...... disse que eram
peidos gases e que ele é quem sofreria pela minha imprudência. Bom, levantei e fui dar tchau pra minha
dona mãe e ela perguntou o que eu tinha comido. Respondi só a parte da minha janta..... e novamente tive que escutar que eram gases....e ver as pessoas rindo da minha cara.....
Me vinguei como?
Peidando. Quando fui ao
epicentro do inferno número 2 centro comercial de Sampa, a 25 de março; e vi aquela multidão toda, não tive dúvidas: pisei na mercadoria dos ambulantes que ocupavam o espaço que deveríamos andar e mandei tomar nos cús, nos rabos de cada um que gritava na minha orelha; mandei todos os que me empurravam pra o inferno, àqueles que pisavam no meu pé eu desejava que ficassem broxas.... sem falar sobre os comentários que fiz à guarda municipal.
Foi um dia incrível: apesar de tudo, achei o que eu precisava. E a dor passou.
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