Lembro quando vi Fifia pelo vidro da maternidade, o quanto o meu irmão babava por ela e eu disse pra ele "quero um pra mim também" e ele respondeu "tinha certeza que vc falaria isso!". Das duas uma: ou meu irmão repara no meu alerta laranja, ou ele acha que eu sou uma puta invejosa do caramba!
Bom, fato é que por muito tempo eu dizia que não teria filhos. Mas tendo a relação familiar que eu tinha, é bem fácil entender o porquê de tal declaração. O tempo foi passando e com ele, as minhas idéias também.
Penso em todas as mães que eu tive (e tenho). Sim, não creio que nós como indivíduos, tenhamos apenas uma mãe. No meu caso, além da biológica, tive a mana que cuidou efetivamente de mim (de limpar a bunda a dar conselhos amorosos e sequiçuais), tive a avó que me fazia as vontades culinarísticas (essa é a parte da mãe boazinha que todos temos no imaginário), tive as amigas, as santas de devoção (Santa Clara, clareai! Odoya, Yemanjá! Sant Rita Lee de Sampa).... enfim.
Enquanto eu não posso gerar e nem adotar um filhote meu, venho
Nem sei mesmo, se efetivamente passarei pelo processo de
Já falei que meus filhos (sim, pq mesmo não sabendo nada sobre o futuro, eu os desejo e penso sobre eles), vão se sentir complexados por ter uma mãe "tão velha". Penso que em relação às outras mães na porta da escola, a comparação será inevitável. Até aquelas perguntas de "mas vc tinha dificuldades pra engravidar? Casou pela segunda vez?"....
Gente patética. (Incluindo eu e as minhas deliberações).
Não comprei presente, não falarei o "feliz dia das mães". Nhé..... muito ridículo! Não me vejo fazendo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário