29 de jan. de 2008

JOGUINHOS DA INFÂNCIA

Eu fui uma das primeiras garotas da rua a ganhar um videogame. Adorava. Aliás, era difícil conseguir "vaga" pra jogar em casa, pq todos gostam de jogar videogame.

Mas era um bom sossega-leão pra que os pais da gente conseguissem tudo o que eles queriam que a gente fizesse ou obedecesse. Dias de chuva, eram bem aproveitados na frente do videogame.

Tinha uma locadora de filme e games perto de casa. Estamos falando de 1987, Atari. Pouco antes dela fechar, meu pai em véspera de feriado, alugou uma porrada de cartuchos. Entre eles, tinha um com o nome de X-Man.

Lógico que meu pai alugou com a melhor das intenções. "X-man, igual do gibi", disse ele pro meu irmão que na época contava 5 anos de idade. Não fosse o fato da grafia ser diferente, o jogo podia ser mesmo igual dos mutantes do gibi.

Descobrimos da pior forma possível que não era o mesmo tema: minha mãe foi jogar com a gente e como era o joguinho que o meu irmão menor queria jogar, ela pôs primeiro depois ela vem dizer que nunca fez diferença entre os filhos, meu ovo que não!

E o que vimos foi ISSO.

Depois, seguiu-se um tradicional rol de "qualidades" que meu pai tinha" discurso moralista da minha mãe sobre os cuidados que meu pai deveria ter ao alugar coisas pra gente. Duvido que ela, como aquele "maravilhoso" inglês, consegueria ver diferença tb.

Gente, na pior das hipóteses, quando essas coisa acontecem, culpem os estranhos, não os de casa. Afinal, a culpa foi do cara da locadora, que podia ter dado um toque discreto pro meu pai.

Agora eu posso jogar! Já sou grandinha.....ehehehehehe.

Um comentário:

Lu disse...

Menina, o que foi aquele hominho correndo atrás da mulher? kkkk e a tesoura, a aranha... aquilo era uma aranha? hahaha me pareceu o pac man...