23 de out. de 2008

ESCOLA QUERIDA

Pois é, o entulho continua lá na porta do colégio. Daí fiz a minha voltinha e vi o número exato da casa que jogou. Cheguei aqui, fiz a denúncia e corri no colégio pra dar o número da ocorrência uma vez que eu citei nela que a diretora da escola se prontificou a mandar ofício pra prefeitura. E, oi!, como de esperado acho que não mandaram....

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Cheguei na escola e os atendentes com aquela cara de bunda com a maior má vontade de atender, pensando que eu era uma colegial sem uniforme. De certa forma isso me fez bem ao ego. "Poxa, eu tenho 31 e pensam que tenho 15." Daí depois de algum tempo, pedi pra chamarem o meu prof de Biologia que agora é vice-diretor. Pelo meu vocabulário perceberam que eu não era colegial. Ops.

Fiquei esperando o titio Ulisse uns 15 minutos, com educação, pq percebi que ele tem milhões de coisas a resolver. Falei brevemente com ele, passei o número da denúncia e ele se admirou que dava pra fazer via internet. Aliás, vários serviços dá pra serem feitos no site da prefeitura e pasme: é super rápido o atendimento.

Batemos um papo rápido e fiquei de ir lá pra promover Fundação que sou voluntária.

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Antes disso tudo acontecer, estava saindo pra ver do almoço em casa e tinha uma rodinha de alunos na minha garagem. Óbvio que eu os expulsei educadamente dizendo que era um acordo entre eu e o Ulisse. Nem falaram nem retrucaram, apenas saíram. Senti que o clima 'tava pesado entre alguns deles.

Mais tarde vim a saber pela Maria-a-diarista-que-ri-que-nem-o-Rodela-do-programa-do-Ratinho que uma das meninas deu um tapão na cara da outra.....

E eu perdi a cena. Será que terá repeteco na saída da escola?

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'Tá, enquanto eu esperava o Ulisse, percebi por debaixo da escada que dá acesso à biblioteca, uma porção de lixo reciclado estocado. Por causa desse prof que eu não consigo jogar lixo como todo mundo: reciclo quase tudo. E pensei:"Puta merda, a escola fazendo o maior trabalho de conscientização de meio-ambiente e cidadania e uns filhos de uns cornos e de mães vadias sifilíticas vizinhos da escola, com mais idade que eles, dando esse puta mau exemplo!" (meus pensamentos são bem boca-suja ao contrário do meu vocabulário, perceberam?) (Por isso que quando vcs me perguntam se eu falo palavrão e eu respondo que sim, considerem que eu falo palavrão dentro da minha cabeça, comigo.) (louca(o) é vc antes que eu me esqueça.)

Menção honrosa: O prof é Ulisse mesmo. Não faltou nenhum S. Isso faria dele uma pessoa diferente. Mas não é. Ele é um cara que entre outras coisas como ter uma pinta gigante no braço que nós chamávamos carinhosamente de "barata, mata ela, prof." dar todo o apoio para que o aluno aprenda Biologia e nunca mais esquecer, se preocupa com cidadania. Era um cara que não dava trela pra maus alunos, não fazia amizade nem com os bons alunos. Mas respeito com a gente..... ele respeitava tanto a gente como ser humano que nunca entrou em nenhuma greve.

Eu sou da geração daquela famigerada greve que durou mais de 3 meses e os profs queriam nos usar de "cara-pintadas" pra pressionar o governo a dar o aumento salarial que eles pretendiam. Cambada!

Um comentário:

léu foéger disse...

afff,
o povo vive na podridao mesmo viu....

vi o entulho... poluição visual!!