Vale lembrar que várias vezes eu dei com o meu lindo narizinho na porta, pois sempre eu chegava tarde. Nem as festas que por lá rolam com direito a comes e bebes eu consegui ir.
Olhem bem para esta foto que eu depois escrevo explicando:
Andamos pelo Memorial:
Adorei os jardinzinhos....... todos floridos, bem varridos e super bem cuidados.
A estação de trem que dá para vc passear:
Entrada da capela ecumênica:
E aqui, achei esse detalhe super legal:
Estava fotografando e apareceu um casal com uma criança enquanto eu fazia a minha pose
-Que é isso?
(Daí percebi que era uma pergunta mesmo e não uma exclamação/reclamação pela minha pose)
-Não sabe o que é isso?-perguntei de volta.
-Não, não sei......
-É o seguinte: antigamente nada era asfaltado, nem pavimentado, logo as pessoas ficavam com a sola dos sapatos bem enlameados. Então, esfregar no tapete não era suficiente, daí eles vinham aqui e esfregavam o pé pra tirar a lama (e eu fazendo os movimentos com o pé) e depois esfregavam no tapete pra entrar......
-Nossaaaaaaa........ (fazendo cara de conteúdo) obrigada, viu?!
Me senti maior útil! Ehehehehehehee.
Aqui viaturas de época:
Imagina vc chegando de uma viagem longa de navio. Além dos enjôos e a falta do que fazer, tinha durante esse cruzeiro nada luxuoso, pulgas, carrapatos, doenças e etc.
Daí vc chegava na hospedaria, era um oásis. Tinha até como tomar banho decente, uma cama limpinha, dentista, médico, barbeiro:
"Mà que cazzo, Gúido! Aspetta um poco que a gente já vai comé. Não tá vendo com seus óquio que eu tô dando banho no seu mano?! Porca miséria!"
Até indío aparecia na hospedaria:
Reprodução do escritório de registro dos imigrantes:
Passaporte:
Baú:
Farnel:
Para aguentar a fome até chegarem na colônia.
Pois bem, daí lembra daquela mesa lá em cima no início da postagem? Quando nós fomos em direção à exposição, tinha além da mesa, algumas cadeiras. Japa tem em todo o lugar é como formiga. E sendo uma expô sobre a bomba, claro que íam rolar uns japas....
Só estranhei que começaram as emissoras de tv a aparecer e montar seu circo:
Entendi que era a abertura oficial da exposição e achei maior legal nós estarmos lá. Não deixa de ser uma coisa histórica, né? Pois bem, começa a formar o palco e chama daqui, chama dalí e vi que o Secretário de Cultura do Município estava lá representando o
Quando começou a abertura, entendemos a importância da exposição. (Se é que o fato de ter algo sobre uma coisa tão triste e tão revolucionária no Japão, já não fosse suficiente por si só.)
Daí é que ficamos sabendo que a expô só foi possível graças ao esforços do presidente das vítimas da guerra aqui do Brasil, que conseguiu que parte do acervo do Museu da Bomba no Japão viesse pra cá.
Aqui o presidente da Associação das Vítimas da Guerra:
E o presidente do Museu da Bomba do Japão:
Tradutor no fundo com o discurso traduzido pra gente.
Só que percebi que ía demorar muito pra que a exposição fosse inagurada. Eu não sou chegada muito em cerimônias.... Então o que fizemos foi ir embora par voltarmos outro dia, na certeza que encontraremos ótimas coisas pra serem vistas.
Serviço: Rua Visconde de Parnaíba, 1.316, Mooca, perto do Metrô Bresser.
Tel.: (11) 2692.1866
Abre de terça a domingo, das 10h às 17h, inclusive feriados.
Ingressos: R$ 4,00 e ½ entrada para estudantes
Grátis no último sábado do mês e para maiores de 60 e menores de 7 anos
Site: http://www.memorialdoimigrante.sp.gov.br/
3 comentários:
Vc vai aparecer de pano de fundo na TV?
Bom, pelo que entendi, aquela mesa não era parte da exposição, e o que seria servido nas xícaras não era para os visitantes, acertei?
Acertou! Era um café da mnhã para os convidados ilustres. Não aparecerei na TV pq isso de aparecer na TV, sem ser entrevistado é più brega!
Pior que isso é ser entrevistado e depois não aparecer na TV
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